segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Sociedade de Urologia faz campanha para chamar a atenção para câncer de próstata

A cada 36 minutos, um homem morre no Brasil vítima de câncer de próstata. Segundo dados do Ministério da Saúde, 14.484 homens morreram em decorrência da doença no país em 2015. Chamar a atenção para a necessidade de diagnosticar precocemente esse tipo de câncer, que é o segundo mais comum entre os homens brasileiros, é um dos objetivos da campanha Novembro Azul, realizada pela organização não governamental (ONG) Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

De acordo com a SBU, 20% dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados da doença, o que faz com a taxa de mortalidade chegue a 25% dos pacientes. Segundo o coordenador da campanha contra o câncer de próstata no Novembro Azul, Geraldo Faria, o principal motivo para as altas taxas é o preconceito dos homens em fazer o exame de toque retal, fundamental para descobrir a doença.

“Temos dois exames que têm que ser realizados de maneira concomitante, que é o exame do toque, e a realização do exame de sangue, que é o PSA. Esses dois exames, quando associados, me dão uma segurança de mais de 90% em fazer um diagnóstico precoce da doença. Infelizmente, esse preconceito ainda existe. É lógico que ele está se tornando cada vez menor, graças ao trabalho de informação, mas ainda temos muitos homens que se recusam a fazer essa avaliação por conta do preconceito em relação ao exame de toque”, disse o urologista.

De acordo com a SBU, a hereditariedade é um dos principais fatores de risco para o câncer de próstata. Homens negros têm até 60% mais chances de ter a doença. A indicação é que os homens procurem um médico especializado para monitorar sua saúde e detectar a doença a partir dos 50 anos. Negros ou aqueles com parentes em primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.

Na campanha Novembro Azul, estão previstas palestras e eventos em locais públicos, seminários no Congresso Nacional e divulgação de informação na imprensa e nas redes sociais.

FONTE: Portal O Mossoroense

Nenhum comentário:

Postar um comentário