quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dados sobre formação de médicos especialistas variam 76%


Um estudo preliminar do Ministério da Saúde aponta uma desigualdade de informações existentes sobre formação de médicos especialistas no Brasil.

A primeira área analisada foi a de oftalmologia. Entre os cadastros existentes, a variação de dados foi de 75,6%. Outras duas especialidades, cardiologia e ortopedia, também estão sendo analisadas e já apresentam um desencontro de informações.

As áreas foram as primeiras escolhidas, pois são citadas entre as maiores necessidades de gestores, profissionais da Atenção Básica e usuários.

No estudo inicial, foram avaliadas as informações dos documentos da Demografia Médica do Brasil (CFM/CREMESP), do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS), e do Conselho Brasileiro de Oftalmologias (CBO), além da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

CADASTRO NACIONAL

O Cadastro Nacional de Especialistas, proposto pelo governo federal, vai englobar as informações do Ministério da Educação, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, da Associação Médica Brasileira e no Conselho Federal de Medicina.

O principal objetivo é aprimorar o planejamento para formação e distribuição de novos especialistas, o que subsidiará a criação de novas políticas na área.

O banco permitirá saber onde o médico se formou, qual sua especialidade e onde atua. Ele incluirá, ainda, informações sobre as formações e pós-graduações dos profissionais, o que será importante para o sistema de ensino, principalmente em um momento de ampliação do quadro de docentes médicos nas Universidades.

FONTE: Ministério da Saúde.

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