Um estudo preliminar do Ministério da Saúde aponta uma
desigualdade de informações existentes sobre formação de médicos especialistas
no Brasil.
A primeira área analisada foi a de oftalmologia. Entre
os cadastros existentes, a variação de dados foi de 75,6%. Outras duas
especialidades, cardiologia e ortopedia, também estão sendo analisadas e já
apresentam um desencontro de informações.
As áreas foram as primeiras escolhidas, pois são
citadas entre as maiores necessidades de gestores, profissionais da Atenção
Básica e usuários.
No estudo inicial, foram avaliadas as informações dos
documentos da Demografia Médica do Brasil (CFM/CREMESP), do Cadastro Nacional
de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS), e do Conselho Brasileiro de
Oftalmologias (CBO), além da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
CADASTRO NACIONAL
O Cadastro Nacional de Especialistas, proposto pelo
governo federal, vai englobar as informações do Ministério da Educação, do
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, da Agência Nacional de Saúde
Suplementar, da Associação Médica Brasileira e no Conselho Federal de Medicina.
O principal objetivo é aprimorar o planejamento para
formação e distribuição de novos especialistas, o que subsidiará a criação de
novas políticas na área.
O banco permitirá saber onde o médico se formou, qual
sua especialidade e onde atua. Ele incluirá, ainda, informações sobre as
formações e pós-graduações dos profissionais, o que será importante para o
sistema de ensino, principalmente em um momento de ampliação do quadro de docentes
médicos nas Universidades.
FONTE: Ministério da Saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário