segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Secretários de saúde de todo o Nordeste pedem apoio do Governo Federal no combate ao aedes aegypti

Os secretários estaduais de saúde do Nordeste, sob coordenação do vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, se reuniram na última sexta-feira (20), em Salvador, a fim de construir uma estratégia agressiva de combate ao mosquito aedes aegypti e controle dos agravos.

Há cerca de 30 anos o país convive com esse mosquito e com os ciclos de dengue, sem que haja resultados efetivos. Ao acrescentar a transmissão de outras doenças pelo mesmo vetor, como chikungunya e zika virus, bem como a suposta associação com o aumento do número de casos relacionados à microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, constata-se que o país, sobretudo a região Nordeste, enfrenta uma séria ameaça à saúde pública.

Na pauta com o ministro da saúde, Marcelo Castro, foi entregue um documento com as necessidades conjuntas dos estados. Entre os destaques, o pleito de que o ministério reconheça o mosquito aedes aegypti como a principal ameaça a saúde pública do país. “Precisamos de ações enérgicas e estratégias de combate inovadoras, além de uma estrutura de financiamento própria para combater o mosquito e a consequente transmissão das arboviroses e o controle de suas complicações”, destaca Fábio Vilas-Boas.

O documento, além de conclamar um maior envolvimento do Estado brasileiro com a integração das três esferas de governo e participação efetiva da sociedade civil, propõe envolver setores governamentais, por vezes, alheios à situação, tais como Meio Ambiente, Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano, Fazenda, Educação, Comunicação e Assistência Social.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, que decretou no último dia 11 de novembro situação de emergência em saúde pública no Brasil, o que não se fazia desde 1917, período cuja ameaça era a gripe espanhola.

No que se refere à microcefalia, o ministro afirmou que “vamos dar respostas à sociedade da forma mais forte que conseguirmos, pois ainda é um problema ciscunscrito ao Nordeste, mas será um problema nacional e internacional”.

FONTE: Gazeta do Oeste.

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