Levantamento divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) revela que há 622 grávidas ou lactantes nas unidades prisionais
do país.
De acordo com o Cadastro Nacional de Presas Grávidas e Lactantes, no
último dia de 2017, havia 373 mulheres grávidas e 249 amamentando seus bebês
nas prisões brasileiras. Segundo o CNJ, por meio de um censo carcerário, foi
possível identificar o perfil das detentas que tiveram filho na prisão: quase
70% delas tinham entre 20 e 29 anos; 70% são pardas ou negras; e 56% são
solteiras.
São Paulo é o estado com maior número de mulheres em tal situação. Das
235 que se encontram sob custódia do Estado, 139 são gestantes e 96 lactantes.
Em seguida, vêm Minas Gerais, com 22 gestantes e 34 lactantes; Rio de Janeiro,
com 28 gestantes e 10 lactantes, e Pernambuco, com 22 gestantes e 13 lactantes.
Ainda conforme o levantamento, Mato Grosso do Sul tinha, no último dia
de 2017,15 gestantes e 16 lactantes. O único estado que não registrou casos de
mulheres grávidas ou lactantes presas foi o Amapá.
FONTE: Agência Brasil.
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